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Como a nutrição pode melhorar a enxaqueca?

Mulher com mão na testa pensando em como melhorar a enxaqueca que está


A enxaqueca é mais do que apenas uma simples dor de cabeça. Para muitos, representa uma condição debilitante que afeta a qualidade de vida, limitando a capacidade de realizar atividades diárias e desfrutar de momentos que deveriam ser prazerosos.

Caracterizada por dores pulsantes ou latejantes, frequentemente acompanhadas de náuseas, vômitos, e sensibilidade à luz e ao som, a enxaqueca pode ser um adversário formidável na busca pelo bem-estar. Embora diversos fatores, incluindo genéticos, ambientais e hormonais, possam desencadear essas crises, um aspecto frequentemente subestimado é o papel da nutrição.

Sabendo dos transtornos causados por esta dor de cabeça intensa, fizemos este texto para explorar como ajustes na dieta sao um artifício valioso para lidar com a dor. Isso porque, a relação entre o que comemos e como nos sentimos nunca foi tão evidente, especialmente considerando como certos alimentos e nutrientes podem influenciar a frequência e intensidade das crises de enxaqueca.

Portanto, ao compreender a conexão entre nutrição e enxaqueca, podemos abrir novas portas para tratamentos preventivos e estratégias de alívio que complementam as abordagens convencionais, oferecendo esperança e alívio para aqueles que sofrem regularmente com essa condição. Acompanhe-nos nesta jornada para descobrir como pequenas mudanças na sua dieta podem fazer uma grande diferença na sua luta contra a enxaqueca.

Como diferenciar a enxaqueca de uma dor de cabeça normal?

Diferenciar uma enxaqueca de uma dor de cabeça comum é crucial tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado. Apesar de ambos os termos serem frequentemente usados de forma intercambiável, existem diferenças significativas entre eles que vão além da intensidade da dor.

Mulher com expressão de dor de cabeça.

Reconhecer essas diferenças é fundamental para um diagnóstico correto e a escolha do tratamento mais eficaz. Enquanto as dores de cabeça comuns podem muitas vezes ser aliviadas com analgésicos de venda livre e mudanças no estilo de vida, as enxaquecas podem requerer uma abordagem mais complexa, incluindo medicamentos específicos para enxaqueca, terapias preventivas e mudanças dietéticas.

Se você suspeita que suas dores de cabeça podem ser enxaquecas, consultar um profissional de saúde é um passo importante para obter alívio e melhorar sua qualidade de vida. Confira os aspectos importantes para levar em consideração:

Natureza da dor

Uma das principais diferenças é a natureza da dor. As dores de cabeça comuns, como as tensionais, costumam ser descritas como uma pressão constante, muitas vezes comparadas a uma faixa apertando a cabeça. São geralmente de intensidade leve a moderada e afetam ambos os lados da cabeça.

Por outro lado, a enxaqueca é caracterizada por uma dor pulsátil ou latejante, frequentemente concentrada em um lado da cabeça. A intensidade da dor da enxaqueca é tipicamente descrita como moderada a severa e pode ser agravada por atividades físicas rotineiras.

Sintomas associados

Outro diferenciador importante são os sintomas associados. As dores de cabeça comuns raramente apresentam sintomas além da própria dor. As enxaquecas, contudo, podem ser acompanhadas de náuseas, vômitos, e uma sensibilidade extrema à luz (fotofobia) e ao som (fonofobia).

Mulher com uma das mãos na cabeça em expressão de dor e com um comprimido na palma da outra mão.

Algumas pessoas com enxaqueca também experimentam auras antes da dor de cabeça, que são perturbações visuais, sensoriais ou motoras, como ver luzes piscando, sentir formigamento em um lado do corpo, ou enfrentar dificuldades temporárias de fala.

Duração

A duração dos episódios também ajuda a diferenciar os dois tipos de dor de cabeça. Enquanto uma dor de cabeça comum pode durar de 30 minutos a várias horas, uma crise de enxaqueca dura tipicamente entre 4 a 72 horas se não for tratada ou adequadamente gerenciada.

Gatilhos

Embora ambos os tipos possam ser desencadeados por estresse e certos alimentos, as enxaquecas têm uma gama mais ampla de gatilhos potenciais, incluindo mudanças hormonais, padrões de sono irregulares, omissão de refeições, e até mesmo mudanças climáticas. A identificação e o manejo desses gatilhos são essenciais para a prevenção e tratamento das enxaquecas.

Como a alimentação influencia para o surgimento de crises de enxaqueca

Diversos alimentos saudáveis, como frutas, legumes, sementes grãos e pão integral.

A alimentação desempenha um papel significativo no combate à enxaqueca, influenciando tanto a frequência quanto a intensidade das crises. Esta conexão se deve a vários fatores relacionados à maneira como os alimentos afetam o equilíbrio químico do corpo, desencadeiam processos inflamatórios ou afetam o sistema vascular. Veja a seguir os principais aspectos que relacionam a alimentação e crises de enxaqueca:

Influência dos alimentos nos neurotransmissores

Os neurotransmissores são substâncias químicas que transmitem sinais de um neurônio para outro no cérebro. A produção, liberação e função desses neurotransmissores podem ser significativamente influenciadas pela nossa dieta, uma vez que os alimentos que consumimos fornecem os precursores (blocos construtores) e os cofatores necessários para a síntese e função desses mensageiros químicos.

Alguns alimentos podem influenciar a atividade dos neurotransmissores no cérebro, como a serotonina, que está envolvida na regulação da dor, do humor e do sono.

Por exemplo, dietas pobres em triptofano, um precursor da serotonina, podem contribuir para a diminuição dos níveis desse neurotransmissor, potencialmente desencadeando crises de enxaqueca.

Efeitos dos aditivos alimentares

Os aditivos alimentares são substâncias adicionadas aos alimentos para melhorar seu sabor, aparência, durabilidade, ou para facilitar o processamento. Embora muitos aditivos sejam considerados seguros para o consumo geral, pesquisas indicam que alguns deles podem desencadear crises de enxaqueca em indivíduos susceptíveis. Esses efeitos podem variar de pessoa para pessoa, mas entender como esses aditivos influenciam a enxaqueca pode ajudar na gestão e prevenção das crises

Entre os aditivos, destacamos o glutamato monossódico (MSG), nitritos e aspartame, que são conhecidos por desencadear enxaquecas em algumas pessoas, pois podem induzir processos inflamatórios ou alterar a função vascular cerebral, levando a crises de enxaqueca.

Processos inflamatórios

A dieta também influencia os níveis de inflamação no corpo. Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3, como peixes gordurosos, nozes e sementes de linhaça, têm propriedades anti-inflamatórias, enquanto alimentos ricos em gorduras saturadas, como industrializados, frituras e refinados, promovem inflamação.

Neste ponto, uma dieta balanceada, que favorece o ômega-3, ajuda na redução da frequência e intensidade das crises de enxaqueca.

Leia também: A ciência do ômega-3 – Conheça a sua importancia

Desidratação

A desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquido do que ingere, levando a um desequilíbrio nos fluidos corporais que pode afetar várias funções do corpo, incluindo aquelas relacionadas à ocorrência de enxaquecas.

A falta de água pode levar a uma redução no volume sanguíneo. Isso resulta em menor oxigenação e nutrientes para o cérebro, o que pode causar a dilatação dos vasos sanguíneos na tentativa de manter um suprimento adequado de sangue. Essa dilatação pode desencadear a dor da enxaqueca em indivíduos susceptíveis.

Mulher sofrendo desidratação.

A desidratação é um gatilho bem conhecido para crises de enxaqueca. Uma ingestão adequada de líquidos é essencial para a prevenção. Bebidas que causam desidratação, como aquelas com alto teor de cafeína ou álcool, devem ser consumidas com moderação.

A perda de fluidos também pode causar um desequilíbrio nos eletrólitos, como sódio, potássio e magnésio, que são cruciais para a condução de impulsos nervosos e a contração muscular. Alterações nos níveis de eletrólitos podem afetar a função neurológica e contribuir para o desenvolvimento de enxaquecas.

Hipoglicemia

Omitir refeições ou seguir dietas com restrição severa de calorias pode levar à hipoglicemia (baixo nível de açúcar no sangue), que é um gatilho comum para enxaquecas.

A hipoglicemia pode causar alterações nos vasos sanguíneos, incluindo a dilatação, que é uma resposta comum do corpo para tentar aumentar o fluxo de sangue e, consequentemente, o fornecimento de glicose ao cérebro.

A queda nos níveis de açúcar no sangue estimula a liberação de hormônios, como adrenalina e cortisol, numa tentativa do corpo de aumentar a glicemia. Esses hormônios aumentam a sensibilidade à dor ou desencadear processos que resultam em enxaquecas. Além disso, a adrenalina pode causar vasoconstrição seguida de uma fase de vasodilatação, que está associada ao desenvolvimento da dor de cabeça em enxaqueca.

Portanto, manter um padrão alimentar regular, com refeições equilibradas em intervalos regulares, pode ajudar a evitar essas quedas de açúcar no sangue e reduzir a frequência das crises.

Uma estratégia útil na gestão da enxaqueca é a identificação e eliminação de gatilhos alimentares individuais. Isso pode ser feito mantendo um diário alimentar e de sintomas, que ajuda a correlacionar o consumo de certos alimentos com o início das crises de enxaqueca.

Nutrição como aliada no combate a enxaqueca: informações da nossa nutricionista

A alimentação saudável tem um importante papel na redução deste sintoma que afeta grande parte da população. De acordo com a nutricionista da Vitamine-se, o aumento dos níveis de vitamina D promove a redução no tempo do sintoma. Portanto, aumentar o consumo de fontes de vitamina D como ovos e peixes pode ser uma interessante estratégia para a melhora da enxaqueca.

Mulher fazendo salada para representar a alimentação saudável.

As vitaminas do complexo B também são essenciais.

O consumo adequado de vitamina B9 (folato) pode reduzir a frequência dos episódios de enxaqueca. A vitamina B2 (riboflavina) é outra vitamina em destaque e que está relacionada com a redução dos sintomas. Podemos encontrar esse grupo em frutas, verduras, legumes, cereais integrais e oleaginosas.

Os alimentos anti-inflamatórios atuam na redução de reações inflamatórias, que são um dos principais gatilhos dos sintomas. Neste sentido, estudo, que envolveu o consumo de cúrcuma e Ômega 3, apresentou a redução nas concentrações de marcadores inflamatórios em pacientes com enxaqueca. São fontes de Ômega 3: cavalinha, sardinha, arenque, salmão, chia, linhaça, entre outros.

No geral, a alimentação saudável e a sinergia entre os nutrientes exercem um impacto positivo na redução do risco de enxaqueca, melhorando a qualidade de vida das pessoas que são afetadas pelos sintomas.

Portanto, não deixe de apostar na nutrição como sua aliada na redução da enxaqueca!

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